Evento aconteceu na noite de quinta-feira, com apresentação de 15 poemas classificados e escolha dos ganhadores
Os jurados da noite foram o escritor erechinense Paulo Dias Fernandes; o poeta Guilherme Mendel; a professora de Pedagogia da FAE Isabel Weist e o vencedor do Concurso de Poemas 2010, Rodrigo Vacaro
O vencedor do XV Concurso de Poemas, na categoria Ensino Médio, do Instituto Anglicano Barão do Rio Branco foi o estudante do terceiro ano, Luis Afonso Tochetto, que escreveu o poema Ode a mim mesmo. O evento aconteceu na noite de quinta-feira (07), no Centro Cultural 25 de Julho, reunindo professores, alunos e familiares.
Poema vencedor: Luis Afonso Tochetto recebeu troféu das mãos da vice-diretora do Barão, Clarice Ferrazzo
A comissão organizadora recebeu inúmeros poemas, mas 15 foram os classificados para participar do Concurso. A avaliação dos poemas classificados ficou destinada para a banca de jurados, formada pelo escritor erechinense, Paulo Dias Fernandes; pelo poeta Guilherme Mendel; pela professora de Pedagogia da FAE Isabel Weist; e pelo vencedor do Concurso de Poemas 2010, Rodrigo Vacaro. Além de definir o primeiro, segundo e terceiro colocados, os jurados escolheram o declamador destaque, que ficou com o estudante Ignácio Costa, que recebeu troféu da orientadora do Ensino Médio noturno, Clecy Scott.
Declamador Destaque: Ignácio Costa que recebeu troféu das mãos da orientadora do Ensino Médio noturno, Clecy Scott
Na terceira colocação ficou Priscila Demoliner Czysz, pelo poema Gotas de um presente, que recebeu o troféu da orientadora educacional do Ensino Fundamental, Franciele Ferrari. O segundo lugar foi para Suyan Pagliari, com o poema Pré-concerto, que recebeu troféu da orientadora do Ensino Médio diurno, Helenita Ferreira.
Terceiro lugar: Priscila Demoliner Czysz recebeu troféu das mãos da orientadora educacional do Ensino Fundamental, Franciele FerrariSegundo lugar: Suyan Pagliari recebeu troféu da orientadora do Ensino Médio diurno, Helenita Ferreira
Neste ano o tema escolhido para o Concurso foi a Preservação do Meio Ambiente: uma questão de educação, que norteou toda a decoração, design do troféu e dos folders do evento. No entanto, o tema para os poemas é livre.
Os grupos de ballet e jazz do Barão fizeram apresentações durante o intervalo, bem como os alunos que participam da oficina de violão, o quarteto de cordas e a banda 2AE, formada por alunos da escola. As crianças do jardim e do pré também apresentaram as frases que criaram
A comissão organizadora do evento é formada por Candice Capacchi, Clarice Ferrazzo, Clecy Scott, Cleuci Pavan, Fabíola Onhate Denti, Helenita Ferreira, Neiva Barroso, Solange Morales e Vinicius Drey.
Blog do concurso
Desde a edição do Concurso de Poemas 2010 que os alunos e a comunidade em geral podem participar do evento dando um voto para o poema que mais gostaram. Isso pôde ser feito através de um blog que é vinculado ao Portal do Ensino Médio. O poema mais votado através do blog recebeu um voto na classificação final, como se fosse a nota de um quinto jurado.
Neste ano, o mais votado na categoria Ensino Médio foi de autoria de Sabrina Busnello, intitulado Devaneio, e que recebeu 18% dos votos.
Em pouco mais de três meses de funcionamento o blog registrou mais de 5 mil acessos.
Poema vencedor do Concurso de Poemas do Ensino Médio 2011:
Ode a mim mesmo
Luis Afonso Tochetto
Eu insulto o burguês!
O burguês-níquel, o burguês-burguês!
O homem brasileiro,
Mas que as filhas falam inglês!
Eu insulto o ourives!
O ourives-níquel, o ourives-ourives!
Que molda, tece, lapida, cunha, mas,
É só para isso que vives?
Eu insulto a terra das palmeiras!
Terra-níquel, a terra-terra!
Onde debaixo de uma bruta chuva
O português aterra!
Pena que não foi uma manhã de sol
Por que daí, o português que erra!
Eu insulto o sapo-boi!
Sapo-níquel, Sapo-Sapo!
Que para gritar, enche o seu papo!
Meu pai foi rei! Foi! Não foi! Foi um ninguém!
Eu insulto o amor!
O amor-níquel, o amor-humor!
Sem sabor, cor ou odor!
Eu insulto a mim mesmo!
O eu-niquel, o eu-eu!
Por que, enquanto fiz este poema
Meu coração doeu!
Eu insulto eu mesmo!
Pois nos poemas de hoje, amor
Como nestes, já não mais vejo!